Estima-se que apenas 10% dos tumores de mama sejam hereditários e cerca de 10-15% possuem história familiar de câncer. Apesar de ser uma pequena proporção, é importante identificar os pacientes de maior risco, pois permite selecionar aqueles que irão se beneficiar de intervenções redutoras de risco.

Alguns pacientes (mulheres e homens) podem ser portadores de síndromes genéticas conhecidas para o câncer de mama, como a mutação do BRCA 1 e 2, síndrome de Li Fraumeni, etc. Outros podem ter um alto risco, estimado por meio de calculadoras e escores que avaliam diversos fatores na vida daquele paciente. Nesses casos, além rastreamento individualizado, os pacientes podem se beneficiar de algumas medidas, com o uso de medicamentos preventivos ou com cirurgias redutoras de risco.

Se você tem suspeita de alto risco ou confirmação de alguma síndrome genética, procure o mastologista para orientações.