São Paulo: Rua Pedra Azul, 648 – Aclimação

(11) 95675-8616 / 5571-3771

Dor nas mamas

A dor nas mamas, chamada de mastalgia, é uma das causas mais frequentes de consulta ao mastologista. Além do desconforto, traz angústia e ansiedade, sobretudo pelo medo de associação com câncer. No entanto, menos de 2% das dores nas mamas são causadas por câncer. Na maioria das vezes, a dor nas mamas é causada por variações hormonais ao longo do ciclo menstrual, doenças benignas, uso de medicamentos ou substâncias, cirurgias prévias, estresse ou por dores em outras regiões do corpo, que irradiam para as mamas. A consulta com mastologista é essencial para identificação da causa e tratamento da dor.

Cistos, nódulos e calcificações mamárias

Os cistos são alterações benignas do tecido mamário, mais comuns a partir dos 40 anos. A presença deles nas mamas não aumenta o risco de câncer. Apesar disso podem sofrer crescimento, gerando desconforto e alteração palpável nas mamas, por vezes necessitando drenagem.
Os nódulos e calcificações podem ter diversas origens. Podem ser benignos, malignos, ou lesões que, apesar de benignas, aumentam o risco de câncer. Em alguns casos, apenas o acompanhamento é necessário, outros podem necessitar biópsias ou cirurgias. A avaliação do mastologista sempre será necessária nessas ocasiões para definição diagnóstica e melhor estratégia de tratamento

Ginecomastia

A ginecomastia é a proliferação do tecido glandular mamário em homens. Pode ser uma condição normal no recém nascido, no adolescente e no idoso, com resolução espontânea após certo período. Em outros casos pode estar associada a uso de medicamentos, doenças sistêmicas, como renais, hepáticas, tireoideanas, neoplasias, entre outras. É importante a avaliação do mastologista tanto para descartar doenças, quanto para a decisão do melhor tratamento, que pode ser conservador, medicamentoso ou cirúrgico.

Fluxo papilar

É definido como exteriorização de material fluido pelos ductos dos mamilos fora do período de amamentação. Mais de 60% das mulheres apresentam fluxo papilar ao longo da vida, e muitas vezes se dão por alterações benignas como hormonais, uso de medicamentos e outras. Contudo, necessita avaliação do mastologista, uma vez que pode ser um sintoma de câncer, principalmente após os 60 anos de idade.

Mastites

As mastites correspondem aos processos inflamatórios das mamas, podem ocorrer em qualquer faixa etária, mas são mais comuns entre 18 e 50 anos. Podem ser classificadas em mastites agudas, crônicas, infecciosas e não infecciosas.

Mastites agudas: Dentre elas, a mais comum é a mastite puerperal. Ocorre durante a amamentação, principalmente entre a 2° e 5° semanas após o parto, associada a ingurgitamento das mamas por leite e feridas no mamilo.

Mastites crônicas: São aquelas que duram mais de 30 dias ou que recorrem após o tratamento. Podem ser infecciosas, ou seja, causadas por agentes infecciosos como bactérias ou fungos, ou não infecciosas, quando a inflamação ocorre sem a presença de agentes infecciosos.

É importante consultar-se com o mastologista em caso de suspeita de inflamação das mamas para que a mastite seja corretamente classificada e tratada.

Rastreamento

O câncer de mama é o mais comum da mulher e é a principal causa de morte por câncer entre mulheres. O rastreamento é uma importante estratégia de detecção de câncer em fases precoces, aumentando em alguns casos a possibilidade de cura. O colégio brasileiro de radiologia e a Sociedade brasileira de mastologia recomendam o rastreamento anual com mamografia a partir dos 40 anos.
O rastreamento pode ser iniciado em idade mais precoce e com associação de outros métodos de imagem, além da mamografia, em casos de pacientes com alto risco para câncer de mama. Consulte o mastologista para saber qual a estratégia mais adequada para você.